Analysis of the socio-environmental vulnerability of black and Caucasian pregnant women in Salvador, Bahia, Brazil to the occurrence of microcephaly associated with the congenital syndrome of zika virus

Submitted: 1 July 2019
Accepted: 14 February 2020
Published: 16 June 2020
Abstract Views: 1285
PDF: 656
HTML: 24
Publisher's note
All claims expressed in this article are solely those of the authors and do not necessarily represent those of their affiliated organizations, or those of the publisher, the editors and the reviewers. Any product that may be evaluated in this article or claim that may be made by its manufacturer is not guaranteed or endorsed by the publisher.

Authors

To understand the occurrence of the Congenital Zika Syndrome (CZS), the living conditions of pregnant individuals must be considered in order to identify factors and areas of risk. An intersectional approach provides an understanding of the vulnerabilities to which Black women are subjected. To that end, we present an overview of the spatio-temporal distribution of confirmed cases of microcephaly associated with CZS during the 2015-2016 period in Salvador, Bahia, Brazil based on a survey of Black and Caucasian, pregnant women seen through the intersectional lens of race and class. To consider the confirmed cases of microcephaly and other neurological anomalies associated with CZS, a Living Condition Index (LCI) was utilized to rate the socio-environmental vulnerability of pregnant women. There was less information in the notification records with regard to Black, pregnant women resulting in fewer examinations. Twelve, highrisk areas for Black, pregnant women were identified but only two for Caucasian women. CZS cases referred to Black, pregnant women were found to be concentrated in census sectors with a low (31.6%) and very low (34.5%) LCI, while those referred to Caucasian, pregnant women were concentrated in areas with a high (35.6%) and intermediate (29.4%) LCI. The study concludes that inequities in health expose different population groups to different forms of illnesses, and institutional racism solidifies scenarios of exclusion. In this sense, Black women experiences manifest directly in their health. Confrontation with arboviruses requires the implementation of inter-institutional policies aimed at overcoming discriminatory practices of exposure.

Dimensions

Altmetric

PlumX Metrics

Downloads

Download data is not yet available.

Citations

Bavia ME, Malone JB, Hale L, Dantas AF, Marroni L, Reis R. Use of thermal and vegetation index data from earth observing to evaluate the risk of Schistosomiasis in Bahia, Brazil. Acta Tropica, Basel, 79(1): 79-85. DOI: https://doi.org/10.1016/S0001-706X(01)00105-X
Braz RM, Oliveira PT, Reis AT, Machado NMS, 2013. Avaliação da completude da variável raça/cor nos sistemas nacionais de informação em saúde para aferição da equidade étnico-racial em indicadores usados pelo índice de desempenho do sistema único de saúde. Saúde em debate 37:554-562. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-11042013000400002
Clay SL, Griffin, M, Averhart W, 2018. Black/White disparities in pregnant women in the United States: An examination of risk factors associated with Black/White racial identity. Health Soc Care Community 26:654–663. DOI: https://doi.org/10.1111/hsc.12565
Combate ao Racismo Institucional – CRI, 2006. Identificação e abordagem do Racismo Institucional. Articulação de Combate ao Racismo Institucional,145pp.
Crenshaw K, 2004. A intersecionalidade na discriminação de raça e gênero. In: VV.AA. Cruzamento: raça e gênero, 7-16.
Domingues PML, Nascimento ER, Oliveira JFFEB, Rodrigues QP, Santos CCC, Araújo EM, 2013. Discriminação racial no cuidado em saúde reprodutiva na percepção de mulheres. Texto Contexto Enferm 22(2): 285-92p. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-07072013000200003
Etienne C, Santos T, Espinhal MA, 2017. Zika Virus Disease in the Americas: A Storm in the Making. Am. J. Trop. Med. Hyg 97(11) :16-18. DOI: https://doi.org/10.4269/ajtmh.17-0207
Filho MAS, 2012. O recorte racial nos Sistemas de Informação em Saúde do Brasil: Potencialidades para a tomada de decisão. Saúde da população negra, 372pp.
Gurgel-Gonçalves R, Duarte MA, Ramalho ED, Palma ART, Romaña CA, Cuba-Cuba CA, 2004. Distribuição espacial de populações de triatomíneos (Hemiptera: Reduviidae) em palmeiras da espécie Mauritia flexuosa no Distrito Federal, Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 37(3): 241-247. DOI: https://doi.org/10.1590/S0037-86822004000300010
Herculano S, Pacheco T, 2006. Racismo Ambiental. I Seminário Brasileiro conta o Racismo Ambiental.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE, 2010. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br
Jakobi HR, 2008. Mapa de risco ocupacional no Estado de Rondônia baseado em tecnologia de georeferenciamento. Dissertação 96pp.
Johansen IC, 2014. Urbanização e saúde da população: o caso da dengue em Caraguatatuba. Dissertação 148pp.
Marcondes MM, Pinheiro L, Queiroz C, Querino AC, Valverde D, 2013. Dossiê mulheres negras: retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil. Ipea:160pp.
Menor J, Kitron U, 2016. Uma geografia social do zika no Brasil. Estudos Avançados, 30:167-175. DOI: https://doi.org/10.1590/s0103-40142016.30880012
Nascimento RCS, 2014. Mortalidade perinatal em Salvador: análise espacial das condições de evitabilidade e desigualdades sociais. Tese de doutorado, 77 pp.
Paim JS, Silva LM, Costa MCN, Prata PR, Lessa I, 2003. Desigualdades na situação de saúde do município de Salvador e relações com as condições de vida. R. Ci. Méd. Biol 2 (1): 30-39. DOI: https://doi.org/10.9771/cmbio.v2i1.4163
Paixão M, 2004. O verde e o negro: a justiça ambiental e a questão racial no Brasil. In_Justiça ambiental e cidadania, 315pp.
Paixão M, Rossetto I, Montovanele F, Carvano LM, 2010. Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil, 2019-2010, 03: 79- 117 pp.
Roque DM, Almeida FM, Moreira VS, 2017. Política Pública de combate à dengue e os condicionantes socioeconômicos. Encontro Brasileiro de Administração Pública, 16pp. Disponível em: www.downloads/0665-680%20%20-%20pol%c3%8dtica%20p%c3%9ablica%20de%20combate%20%c3%80%20dengue%20e%20os%20condicionantes%20socioecon%c3%94micos.pdf
Silva LS, Mendes DRG, 2016. Completude do sistema de informação de agravos de notificação de dengue em Valparaíso de Goiás, 2012- 2015.Rev. Cient. Sena Aires, 5 (2): 105-16.
Stephan C, Henn CA, Donalisio MR, 2010. Geographic expression of AIDS epidemic in Campinas, Southeastern Brazil, between 1980 and 2005.Rev Saúde Pública 44(5): 812-819. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102010005000035
Tomasi E, Fernandes PAA, Fischer T, Siqueira FCV, Silveira DS, Thumé E, Duro S MS, Saes MO, Nune BP, Fass AG, Facchini LA, 2017. Qualidade da atenção pré-natal na rede básica de saúde do Brasil:indicadores e desigualdades. Cad. Saúde Pública, 33 (3): 1- 11. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311x00195815

How to Cite

Santana, K. de S. O., D’Oliveira Júnior, A., de Jesus Bittencourt, L., Nascimento, M. M., Santos Guimarães, I. C., Soares, Ênio, de Santana Martins Rodgers, M., & Fradkin, A. N. (2020). Analysis of the socio-environmental vulnerability of black and Caucasian pregnant women in Salvador, Bahia, Brazil to the occurrence of microcephaly associated with the congenital syndrome of zika virus. Geospatial Health, 15(1). https://doi.org/10.4081/gh.2020.795

List of Cited By :

Crossref logo